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Patrícia - Atividade 1 - Blocos Padrão

Nome da atividade: “À procura de frações nas palavras” e "Blocos Padrão"

Ano de escolaridade: 3.º / 4.º

Materiais: - Fichas de trabalho "À procura de frações nas palavras" e "Blocos Padrão";
                  - Blocos Padrão;
                  - Lápis de cor / lápis;
                  - Quadro de giz;
                  - Quadro interativo.

Conteúdos: Números e Operações - Números racionais não negativos
- Fração como representação de medida de comprimento e de outras grandezas; numerais fracionários;
- Frações equivalentes e noção de número racional;
- Simplificação de frações de termos pertencentes à tabuada do 2 e do 5 ou ambos múltiplos de 10.

Metas: Números e Operações - Números racionais não negativos
- Utilizar corretamente os termos «numerador» e «denominador»;
- Utilizar corretamente os numerais fracionários.














Descrição e reflexão:
Os alunos foram agrupados a pares e foi-lhes distribuída a ficha de trabalho “À procura de frações nas palavras”, que foi resolvida por etapas.
Após o tempo dado para a resolução do primeiro exercício, cada um dos alunos disse o seu nome, assim como a fração que representava a relação entre o número de vogais e o número total de letras, que foram escritos no quadro. Os alunos facilmente identificaram se o nome tinha ou não metade das letras que eram vogais, mas depois verificaram que havia várias frações que representavam metade e relembrámos a noção de fração equivalente.
Esse primeiro exercício foi também importante para os alunos chegarem à conclusão que um nome com um total de letras ímpar nunca podia ter metade de vogais.
No último exercício foi-lhes dificultada a tarefa, dizendo que não podiam ser usados nomes que já estivessem escritos no quadro, no entanto poderiam usar apelidos ou nome de cidades / países.
Esta tarefa inicial foi importante para consolidar a ideia que frações diferentes podem representar o mesmo número e desenvolver a noção de metade em contextos discretos, uma vez que os exercícios implicavam considerar uma unidade composta, um conjunto de objetos.
Na segunda parte da atividade começaram por relembrar o nome de cada uma das figuras geométricas que constituem os blocos padrão, notando-se alguma dificuldade em identificar o trapézio.
Inicialmente os alunos necessitaram de manipular as peças, para responder às questões, surgindo como resposta, na ficha de trabalho, a peça correspondente à unidade composta pelas duas metades, por exemplo o losango composto por dois triângulos. No entanto, ao longo da atividade foi-se notando que havia alguns alunos que não necessitavam de manipular o material para responder às questões, uma vez que já tinham interiorizado as relações entre as figuras, ou seja, o triângulo é metade do losango azul, é uma terça parte do trapézio e uma sexta parte do hexágono; o losango azul é o dobro do triângulo, 2/3 do trapézio e a terça parte do hexágono; o trapézio é o triplo do triângulo, 3/2 do losango azul e metade do hexágono; o hexágono é o sêxtuplo do triângulo, o triplo do losango azul e o dobro do trapézio. Com as restantes figuras não é possível estabelecer relações “a olho nu”.
O facto de pegarmos em diferentes figuras para representar uma parte da unidade e questionarmos qual a unidade não gerou dificuldades, mas quando invertemos a pergunta, dizendo que a figura representa x unidades, e questionamos que parte representa a figura y, verificámos que existiram dificuldades que inicialmente não eram expectáveis.
Ultrapassadas todas as dificuldades e consolidadas as relações entre as figuras, os alunos pediram mais e novas questões (e mais complexas) foram colocadas, com recurso ao quadro interativo, não havendo qualquer suporte escrito.
No final foi dado tempo para que os alunos manipulassem o material livremente, surgindo composições muito interessantes e questões ainda mais interessantes, tais como, “quantos triângulos cabem dentro desse hexágono?” e “que relação tem o hexágono amarelo com o hexágono construído?”.
Esta atividade foi bem acolhida pelos alunos, que num contexto de “brincadeira” os ajudou a perceber e/ou consolidar noções já trabalhadas.

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